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Meu propósito para com este blog, está em coletar e difundir importantes mensagens voltadas para o autoconhecimento, percepções metafísicas, espirituais e poéticas, respeitando e identificando sempre os autores e fontes das mesmas.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Como manter as crianças seguras nas novas tecnologias


Por: Bernardo Staut


É possível que enquanto você lê isso, após o Natal, esteja mexendo no seu novo computador ou smartphone. Épocas como essa são fantásticas para as companhias que produzem equipamentos com internet. E muitos pais atendem aos pedidos de seus filhos por tecnologia.Para crianças que são bem novas, essa pode ser a primeira vez que põem as mãos em um computador ou celular. É uma situação que pode facilmente deixar os pais preocupados.Em uma enquete com 19 mil pais e crianças, conduzida pela companhia de segurança Norton, 7% dos pais ingleses disseram não ter ideia alguma do que seus filhos faziam no computador e celular. No sentido contrário, 16% dos filhos disseram que seus pais não tinham ideia alguma do que eles [os filhos] faziam.Menos da metade dos pais afirmou colocar sistemas de controle no computador da casa.Isso pode gerar consequências diretas. De acordo com a Norton, 52% das crianças inglesas tiveram o que eles chamam de “experiência negativa” online. No mundo, o número sobe para 62%.Mais preocupante ainda, 30% (39% no mundo) afirmam ter sofrido uma experiência negativa “séria”. Isso inclui, entre outras coisas, convites para conhecer amigos virtuais no mundo real e exposição a fotos indecentes de alguém que eles não conheciam.No passado, proteger uma criança online era um exercício mais simples: sites com as palavras “garotas gostosas” provavelmente não passariam pelo filtro parental.Mas hoje, os riscos no uso da internet vão além da pornografia ou outros conteúdos questionáveis. As crescentes redes sociais, mensagens instantâneas e comunicação portátil estão abrindo portas para ataques mais sutis – de natureza tecnologia e psicológica.O que antigamente era um conselho sólido – como manter o computador da casa em um local com passagem dos pais – se tornou quase dispensável, já que a tecnologia portátil colocou a internet nos bolsos das crianças.Para o alívio dos responsáveis, soluções de segurança também estão avançando. A companhia Zonealarm é uma das que promete pacotes de proteção “onipresentes”.O seu software “Socialguard” pode ser colocado na conta do Facebook de uma criança, monitorando sua atividade em qualquer local acessado, seja um computador de amigo ou telefone.“Nós analisamos vários aspectos da conta a cada cinco minutos”, explica o diretor de produtos estratégicos da Zonealarm, Frank Bailinson. “Se detectamos um problema, imediatamente avisamos os pais. Uma coisa que sentimos como pais é a necessidade de saber de um problema imediatamente. Cada segundo conta”.O programa pode ser definido para enviar um email ou mensagem de texto para os pais.Mas Bailison afirma que o Socialguard não significa espionar a criança. De fato, os especialistas são contra os pais logarem em alguma conta se passando pelas crianças, ou mesmo adicioná-las como “amigo” para vigiar.Além de não ser efetivo – amigos não podem ler mensagens privadas – isso encoraja desconfiança e pode tentar a criança a usar uma conta “secreta”.Ao invés disso, o programa pesquisa tipos de conteúdo que chegam e saem da conta, selecionando palavras chave que podem corresponder à atividade inapropriada.Ele também analisa os tipos de amigos que a criança tem, observando a idade e se eles têm amigos mútuos. “Se eles não estão conectados ao mesmo grupo de amigos, é ‘bandeira vermelha’”, afirma Bailison. “Nossa inspeção não é 100% – mas tentamos estar alerta para pegar tudo”.A Norton, que oferece programas similares para seguir redes sociais, acredita que o aspecto educacional é chave se os pais pretendem ter sucesso na proteção online.“Os pais precisam se dar conta de que a tecnologia sozinha não consegue manter a criança segura online”, afirma Deborah Preston, da Norton.“Para estar realmente seguro, não é necessário apenas tecnologia, mas também uma combinação entre diálogo e educação entre os pais e as crianças”.O pacote gratuito Norton Online Family foi criado para ajudar regras pré-determinadas em casa – controles no acesso à internet feitos pelos pais. Isso inclui restrições de tempo em serviços de mensagens instantâneas, por exemplo.Mas é claro que proteger uma criança não é apenas bloquear o recebimento de conteúdos inapropriados, é preciso garantir que eles também não os estão enviando.A companhia de segurança online Bullguard oferece um pacote que permite aos pais monitorar os smartphones dos filhos através de um sistema online.A interface inclui detalhes de mensagens de texto e fotos – e até relatórios de GPS, da localização da criança.Uma vez configurado, o software pode mandar alertas por mensagem de texto aos pais, se certas palavras – decididas por eles – estiverem no conteúdo do filho.“Ele pode checar quem está ligando e quando”, comenta o diretor de tecnologia da Bullguard, Claus Villumsen. “Se números estranhos estão ligando, você pode bloqueá-los. Apenas pessoas que você conhece podem ligar para seu filho”.Atualmente, esse software está disponível apenas para o Android, Nokia e telefones da Windows.Nas redes sociais, o roubo de contas – quando o perfil da criança é acessado para fazer piadas ou coisas piores – pode causar muitos problemas.A Zonealarm afirma que eles criaram o primeiro programa que consegue detectar quando isso acontece. “Isso acontece geralmente entre as crianças”, comenta o vice-presidente da companhia, Bari Abdul. “Algumas vezes é uma reação ao bullying ou algo assim. Nosso produto analisa os conteúdos que entram e que saem”.Uma enquete realizada pela Virgin Media sugere que 38% dos pais com filhos que já sofreram bullying virtual sentem-se incapazes de protegê-los, devido à falta de conhecimento e compreensão de como o mundo virtual funciona.Para Abdul, isso só pode ser resolvido através de uma maior educação e entendimento honesto dos pais sobre os efeitos pesados e reais que o bullying online pode provocar.“A parte triste é que no bullying do passado, as crianças sentiam-se ameaçadas em ir para a escola, mas pelo menos quando iam para casa se sentiam seguras”, comenta. “O difícil é que ter um smartphone e Facebook em todos os lugares faz essas coisas ruins te seguirem aonde quer que você vá”.Entretanto, adiciona Abdul, com o programa certo, educação e supervisão dos pais, eles podem proteger a criança tanto em casa quanto fora dela.

FONTE:[BBC]
via: http://claudiovelasco.ning.com/

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Lisa Teixeira
http://muraldecristal.blogspot.com
Dezembro / 2011

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