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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Descoberto rio subterrâneo gigantesco por baixo do Amazonas



















Se nós, brasileiros, já nos sentíamos abençoados por ter um tesouro ecológico como a bacia do rio Amazonas, vamos ter que refazer as contas se se confirmar a descoberta de que existe um rio muito maior embaixo do Amazonas. O tesouro hídrico subterrâneo parece ser incalculável. Bem que podíamos descobrir um tesouro de ética e honestidade nos seres humanos (principalmente políticos) aqui em cima, não é mesmo? A informação vem site Amazônia (com vídeos da Globo News e da Record abaixo):

Pesquisadora da Ufam identifica rio subterrâneo debaixo de rio Amazonas

Rio batizado de Hamza tem aproximadamente quatro mil metros de profundidade

Trabalho desenvolvido pela pesquisadora da Universidade Federal do Amazonas
(Ufam), Elizabeth Tavares, apontou indícios de um rio subterrâneo debaixo do rio
Amazonas de até quatro mil metros de profundidade.

O rio foi batizado de Hamza, em homenagem ao orientador de Elizabeth, o indiano
Valiya Hamza, da Coordenação de Geofísica do Observatório Nacional.

A área de estudo abrange as bacias sedimentares de Acre, Solimões, Amazonas, Marajó
e Barreirinhas. O trabalho de Elizabeth foi baseado em dados de temperaturas
de 241 poços profundos perfurados pela Petrobras, nas décadas de 1970 e 1980,
na região Amazônica.

O trabalho foi apresentado durante o 12º Congresso Internacional da Sociedade
Brasiliera de Geofísica, no Rio de Janeiro, na semana passada e foi divulgado nesta
semana pelo Observatório Nacional, órgão vinculado ao Ministério de Ciência e Tecnologia.

Segundo o estudo divulgado pelo Observatório Nacional, a metodologia utilizada
baseia-se na identificação de sinais térmicos típicos de movimentos de fluidos
em meios porosos.

Conforme os resultados das simulações computacionais, apresentadas pela
doutoranda Elizabeth Pimentel, o fluxo de águas subterrâneas é, predominantemente,
vertical até cerca de 2 mil metros de profundidade, mas muda de direção e torna-se
quase horizontal em profundidades maiores.

O sentido deste fluxo lateral é de oeste para leste, iniciando na região de Acre,
passando pelas bacias de Solimões, Amazonas e Marajó e alcançando as profundezas
do mar, nas adjacências de Foz de Amazonas.

Segundo Hamza, essas características são semelhantes a de um rio subterrâneo
debaixo de rio Amazonas. De acordo com essa interpretação, a região Amazônica
possui dois sistemas de descargas de fluidos: a drenagem fluvial na superfície que
constitui o Rio Amazonas e o fluxo oculto das águas subterrâneas através das camadas sedimentares profundas.




Vazão

Conforme o estudo, ambos os rios têm o mesmo sentido de fluxo, de oeste para leste.
Contudo, existem diferenças marcantes na vazão, nas larguras das áreas de drenagem
e nas suas velocidades de escoamentos.

A vazão média do Rio Amazonas é estimada em cerca de 133 mil metros cúbicos,
enquanto a vazão do fluxo subterrâneo (Rio Hamza) é estimada em 3090 metros cúbicos.

Esse valor é pequena em relação à vazão do Rio Amazonas, mas é indicativo de um
sistema hidráulico subterrâneo, gigantesco, na face terrestre.

Conforme o estudo, para se ter uma idéia da importância deste sistema, basta notar
que a vazão subterrânea na região Amazônica é superior à vazão média do
Rio São Francisco.

A largura do Rio Amazonas varia de 1 a 100 quilômetros, na área de estudo,
enquanto a do fluxo subterrâneo (rio Hamza) varia de duzentos a
quatrocentos quilômetros.

Segundo Hamza, as águas provenientes do fluxo subterrâneo da região Amazônica, eventualmente, emergem nas partes profundas do mar, na região da
margem continental adjacente à Foz do Rio Amazonas.

É provável que as descargas deste fluxo subterrâneo sejam as responsáveis
pelos extensos bolsões, de baixa salinidade do mar, encontrados nas adjacências
da Foz do Amazonas.





Fonte: http://ocontornodasombra.blogspot.com
Por: Lisa Teixeira
Agosto / 2011

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