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Meu propósito para com este blog, está em coletar e difundir importantes mensagens voltadas para o autoconhecimento, percepções metafísicas, espirituais e poéticas, respeitando e identificando sempre os autores e fontes das mesmas.

domingo, 21 de agosto de 2011

Do Pedestal da Vaidade para a calçada da Baixa-Autoestima






















Não te iludas...o caminho não é fácil. Mas, difícil é encontrá-lo". (MESTRA NADA)

Alguém já parou para pensar por que muitas vezes nos enganamos atribuindo a nossa pessoa valores que supostamente, achamos que temos? Nos enganamos a nosso respeito e desenvolvemos o hábito de não reconhecer quem somos de verdade!
A autopiedade se esconde atrás de uma máscara de humildade ilusória. Se olharmos de fora, para o nosso interior, talvez encontremos um grande orgulho ou vaidade, bem escondidinhos... e, se continuarmos com essa atitude distorcida, passamos a responsabilizar o outro, por aquilo que nos acontece, assim, continuamos na ilusão.
No nosso conceito, não agimos de forma errada e, conscientemente, ninguém quer fazer mal a ninguém, principalmente aos entes queridos, mas, inconscientemente, podemos controlar, manipular, nos apegar de maneira exagerada, fazer chantagem emocional e, assim, prejudicar o outro, causando muitos desequilíbrios nos relacionamentos. Culpamos o outro pelas nossas mazelas, dificultando ainda mais a autoaceitação, o autoperdão, e, principalmente, o ato de perdoar.

Trazemos dessa e de outras etapas de vida muitas coisas para nos perdoar e o glamour que nos coloca em pedestais ilusórios só nos puxa cada vez mais para baixo no caminho evolutivo. Principalmente, aqueles que são formadores de opiniões, acabam se perdendo nesse caminho por assumirem atitudes que não condizem com suas realidades. Essas pessoas por terem, ilusoriamente, mais poder e atenção pública, correm mais riscos. No livro "REFORMA ÍNTIMA SEM MARTÍRIO", de Ermance Dufaux, ele fala desse "aparentar" de forma simples: "chama as inúmeras máscaras que usamos num processo, de "santificação de adorno", quando diz:

"Esses líderes deveriam ter a humildade de reconhecer que são apenas a mão que executa. Percebe-se que esse tipo de "santificação" está no nosso exterior, como mera vestimenta a ser mostrado aos outros, principalmente, aos companheiros de trabalho, por receio de sermos por eles julgados e cairmos no conceito da comunidade em que estamos inseridos.
Mas lembremos que Jesus enfatizou muito essa questão das aparências e a própria lógica nos diz que ela não tem qualquer consistência, ao contrário, é muito prejudicial à nossa evolução porque nos leva, ao longo do tempo, a acreditar que realmente somos o que aparentamos, engano que nos custará muitas dores, tristezas e arrependimentos após ingressarmos no reino da verdade". Ele se refere a líderes, mas isso não acontece só com eles.

Ermance conta nesse livro sobre as grandes decepções e sofrimentos de seres humanos considerados muito espiritualizados, que em seu retorno ao mundo espiritual, entram em contato profundo com sua própria realidade, por causa desse "aparentar ser o que na realidade não se é". Percebem a sua tendência em se mostrar aos outros visando aprovação e elogios, porque isto faz bem ao ego e ficam estarrecidos com suas condutas enganosas.
Quando uma pessoa se esconde atrás de máscaras, querendo mostrar uma imagem construída para os outros, sua vida acaba sendo preenchida por uma sensação de fracasso e quanto mais ele tenta se identificar com essa imagem, maior é sua desilusão.
O universo sempre conspira a nosso favor, mesmo que não pareça, porque quando uma pessoa insiste em não ver o que ela é de verdade, a vida sempre irá lhe causar situações onde sua farsa não poderá ser mantida. Ela, tentará esconder seu fracasso, usando um dos subterfúgios mais comuns nesses casos: "a culpa é do outro, ou da vida", porque eu sou tão bom!"

Quando possuímos um desejo verdadeiro de autoaperfeiçoamento aceitamos a nossa personalidade tal como ela é. Sem o propósito divino de integração da sombra e da luz, fica difícil a auto aceitação, e essa ilusão torma conta de nós e se transforma no nosso carrasco, trazendo um sentimento de fracasso, e frustração, pois, não conseguimos corresponder aos nosos próprios padrões, e, descemos ainda mais no nosso conceito. Olhar o outro é fácil, difícil é encarar a nós mesmos. Admitir as imperfeições, os vícios, os maus hábitos, vaidade, ornamentadas pela pretensa mestria e espiritualidade implica em vulnerabilidade.

É muito importante para nossa saúde emocional investir nisso e saber como funciona este círculo vicioso, porque é esse mecanismo que nos leva de um extremo ao outro, do pedestal da vaidade, para a calçada da baixa auto-estima. Por isso, resgatar o nosso Poder pessoal é a chave de ouro para o trabalho da personalidade.
Ter coragem para assumir aquilo que precisamos mudar, necessita de muita força e poder pessoal. O poder divino só é manifestado através de uma comunicação saudável conosco mesmo. Ser uma pessoa espontânea, autêntica, que assume sua personalidade tal qual ela é, independente da opinião do outro, e que busca sua melhora, seu desenvolvimento, ouvindo as orientações que a vida lhe traz, deve ser a meta de todos que querem participar da grande mudança planetária.


Fonte: INSTITUTO CONSCIÊNCIA ADAMANTINA
Por: Lisa Teixeira
Agosto / 2011

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