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Meu propósito para com este blog, está em coletar e difundir importantes mensagens voltadas para o autoconhecimento, percepções metafísicas, espirituais e poéticas, respeitando e identificando sempre os autores e fontes das mesmas.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

A BUSCA DO EQUILÍBRIO ENTRE O SER E O EXPRESSAR























Com uma nova visão da vida, do corpo e do adoecer, a Leitura Corporal oferece a possibilidade de se alcançar
o estado de saúde não pela supressão dos sintomas, mas pela tradução e entendimento das
manifestações corporais, pelo caminhar constante dentro de um processo evolutivo.

Imagine a vida como uma viagem por um mundo novo e desconhecido. Uma viagem que começa num ponto bem definido e deve chegar a um destino escolhido. Sinta seu corpo como o veículo que o conduz nesta jornada rumo a um novo ponto de partida, para uma outra etapa de evolução.
Agora, sinta e pense na estrada. Pense nas surpresas, imprevistos, atalhos e curvas que podem constituir o trajeto... Pense nos bons e nos maus trechos do caminho, nas pequenas e nas grandes conquistas, nos prováveis acidentes de percurso... Pense nas experiências que são acumuladas e nos contatos, de toda espécie, feitos durante a viagem. Sinta e pense no seu veículo quando numa estrada livre e segura, quando numa estrada sinuosa e difícil, quando mudam as condições do meio ou do tempo... Pense nos sentimentos vividos quando você é convidado a prosseguir, quando é chamado ou obrigado a rever, a modificar e até a interromper sua trajetória....
Na visão da Leitura Corporal, o corpo - veículo da expressão - vive, registra, reage, reflete e revela os experimentos e os aprendizados do Ser, em sua grande viagem no mundo físico.

Quando surgem desvios em nossa trajetória, impedindo a movimentação livre, a manifestação genuína ou o exercício da escolha, quando forçamos o ritmo ou abandonamos nossos reais objetivos - aqueles únicos, que trariam realização e prazer ao Interno - o corpo emite sinais, gera sensações ou produz sintomas que ativam a capacidade da autopercepção, permitindo a identificação do que incomoda e a revisão do percurso.
Com suas manifestações, o corpo nos convida a rever o momento ou toda a história, a perceber onde e quando nos desviamos da rota principal, o por quê de darmos voltas ao invés de nos dirigirmos ao nosso ponto de destino. Fazendo a leitura do nosso corpo, podemos entender que os sinais, chamados de incômodos ou de doenças, não representam um momento de fraqueza ou punição, mas a oportunidade de identificação do que precisa ser reavaliado e trabalhado nos planos da emoção e do comportamento, para que possamos retomar o estado de coerência entre o que desejamos e buscamos, entre o que queremos e fazemos, entre o que sentimos e expressamos.
Assim, as manifestações do corpo físico exercem sua função de sinalizadoras dos processos de auto conhecimento e evolução. Quando acolhidas, compreendidas e validadas, nos indicam o caminho que devemos percorrer para que haja o aprimoramento, um bom aproveitamento das experiências, da vida, das experiências desta vida, da encarnação.
À luz da Leitura Corporal, o corpo físico manifesta adoecimentos quando o indivíduo já está em processo de busca da cura, de revisão do percurso, de localização e reorganização daquilo que não está adequado, daquilo que falta ou que não mais satisfaz às necessidades internas.
A Leitura interpreta as formas do corpo e suas associações, suas manifestações e as doenças. De forma especial, observa a associação das sensações e dos sintomas com os processos emocionais, com as dificuldades e os conflitos vividos antes e durante o adoecer. Por entender que o sofrimento físico acontece para liberar impulsos e fluxos de energia estagnados ou viciados, vê a saúde como o estado de harmonia e coerência entre o Ser e o Estar, entre o sentir e o expressar, e a doença como um instrumento de purificação e de reconquista da saúde. Aceita as manifestações do corpo físico como mecanismos de busca de cura do Interno, da Alma, do Ser em seu aprendizado e evolução. Não partilha da visão, hoje generalizada, de que a dor, a doença e o sofrimento nascem, principalmente, da ação de mecanismos externos, nos transformando em vítimas passivas e sem recursos próprios e eficientes no desenvolvimento dos processos de cura.
Fazendo a leitura do nosso corpo, podemos entender que os sinais, chamados de incômodos ou de doenças, não representam um momento de fraqueza ou punição, mas a oportunidade de identificação do que precisa ser reavaliado e trabalhado nos planos da emoção e do comportamento.


Fonte: www.arletefunaroterapeutaholistica.blogspot.com
Por: Lisa Teixeira
Agosto / 2011

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