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Meu propósito para com este blog, está em coletar e difundir importantes mensagens voltadas para o autoconhecimento, percepções metafísicas, espirituais e poéticas, respeitando e identificando sempre os autores e fontes das mesmas.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

FLOR DE LIS...






















Lis... Que entoa a traição na vida
Renegado coração que não me quis e como perfídia,
Quebraste o encanto deste amor, pérola partida,
Sem o valor num pranto de despedida,
Sem a cor da corola protegida...

O que ficou deste ato tão gélido,
Um amor perdido em meio aos pistilos,
Nem néctar quisera para adoçar a vida,
Nem pólen para frutificar um novo amor,
Brisa cospe o valor corrompido nas pétalas alvas...

Quisera chance para desabrochar com novo perfume,
Um novo encanto que desfaça a imagem de traidora,
O perdão dos atos cometidos, lavados por límpido orvalho,
Pedindo ao Sol o calor de um abraço,
E sombra e brisa para acalmar o mormaço...

Marca que discrimina perante aos olhos alheios,
Ilusão que desatina por um sonho que não veio,
Canção de menina... Lis debruçada em grão de centeio,
Olhando céu anil perdida nas fantasias,
Não vê que se vai mais um longo dia...

O redemoinho que traça a graça do vento,
Faz em tons de contratempo o som simplório,
Grasna desafinada a gralha do milharal, lá no empório,
Uma flor mal amada que desdenha do amor que não quis,
Uma história sem fim da menina flor de Lis...



Autor: Arcanjo Mehiel (Nilton Lôbo)
Por: Lisa Teixeira
Junho / 2010

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